Turma: C
Sala: 402
Data de início: 25/06/2018
Data de término: n/d
N° total de vagas: 18
Tipo: Mini Curso
Carga horária: 15 horas
Vagas para eletivas: Sim
Vagas para isoladas: Sim
Ana Cristina Araújo (Universidade de Coimbra, convidada do Grupo de Pesquisa Cultura e Educação na América Portuguesa)
Este curso insere a educação no movimento das Luzes e procura aprofundar os métodos e veículos de pensar o conhecimento e de o tornar útil a toda a sociedade. Com base em textos de época e em estudos recentes, procuramos responder às seguintes questões: Como se organizou e como se transformou a escola no século XVIII? Como se especializou o ensino? Que instituições educativas ficaram sob a alçada da Real Mesa Censória (1768)? O que caracterizou a ideia de ensino público no reino e na América Portuguesa? Que luzes e sombras marcaram a reforma da Universidade de Coimbra (1772)? O ‘método de ser feliz’ no século XVIII passava pela educação?
1-O corpo de doutrina: pensamento pedagógico, filosófico e autores
2-Legislação e estatutos escolares: instituições e mentores no reino e na América Portuguesa
3- A esfera pública e a ideia de ensino público: A função da Universidade e o seu poder de atração para as elites da América Portuguesa.
4- O controlo da mente e do corpo: a arte de bem viver e de bem pensar em finais do século XVIII.
AAVV. (2005) Luís António Verney – Percursos para um verdadeiro método de estudar. Évora: Universidade de Évora.
ANDRADE, A. A. Banha de (1980). Verney e a projecção da sua obra. Lisboa: Instituto de Cultura Portuguesa.
ARAÚJO, Ana Cristina (2003). A Cultura das Luzes em Portugal. Temas e problemas. Lisboa: Livros Horizonte.
ARAÚJO, Ana Cristina (2017). “Leituras e práticas de civilidade em Portugal no século XVIII” in Fleck, Eliane Cristina Deckmann e Dilmann, Mauro (org.), Escritas e Leituras. Temas, fontes e objetos na Iberoamérica séculos XVI a XIX. São Leopoldo: Oikos/ Ed. Unisinos,pp. 271-294.
ARAÚJO, Ana Cristina e FONSECA, Fernando Taveira da [Coord.] (2017). A Universidade Pombalina. Ciência, Território e Coleções Científicas. Coimbra: Imprensa da Universidade.
CALAFATE, Pedro [2001] (dir.). História do Pensamento Filosófico Português. As Luzes. Vol. 3. Lisboa: Caminho.
CARVALHO, Rómulo (2001). História do Ensino em Portugal. Desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regime de Salazar-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian (3ªed.).
CUNHA, Norberto Ferreira da (2006). Elites e Académicos na Cultura Setecentista. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
FONSECA, Fernando Taveira da (1997). “Os corpos académicos e os servidores” e “ O saber universitário e os universitários no Ultramar”, in História da Universidade em Portugal.Coimbra/Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian.
FONSECA, Thais Nívia de Lima e (2010). O Ensino régio na Capitania de Minas Gerais (1772-1814). Belo Horizonte: Autêntica Editora.
FONSECA, Thais Nívia de Lima e (2009). Letras, ofícios e bons costumes. Civilidade, ordem e sociabilidades na América Portuguesa. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
MACHADO, Fernando Augusto (2001). Educação e Cidadania na Ilustração Portuguesa. Ribeiro Sanches. Porto: Campo das Letras.
MAGALHÃES, Justino (2014) Do Portugal das Luzes ao Portugal Democrático: Atlas-Repertório dos Municípios na Educação. Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa http://repositorio.ul.pt/handle/10451/18286
MENDES, António Rosa (1998). Ribeiro Sanches e o Marquês de Pombal. Intelectuais e Poder no Absolutismo Esclarecido. Cascais: Patrimonia.
SILVESTRE, João Paulo (2008). Bluteau e as Origens da Lexicografia Moderna. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
VILALTA, Luiz (2015). Usos do livro no mundo luso-brasileiro sob as Luzes: reformas, censura e contestações. Belo Horizonte: Fino Traço Editora. https://www.academia.edu/32258979/Usos_do_livro_no_mundo_luso-brasileiro_sob_as_Luzes_reformas_censura_e_contestações