Turma: D
Data de início: 19/03/2026
Data de término: 14/05/2026
N° total de vagas: 30
Tipo: Optativa - PDE*
Carga horária: 30 horas
Vagas para eletivas: Sim
Vagas para isoladas: Sim
Educar os afetos políticos para fortalecer a convivência democrática é cada vez mais necessário. Este percurso formativo busca refletir então os desafios e as possibilidades sociopolíticas, culturais e educacionais contemporâneas acerca da produção social dos afetos.
UNIDADE I - Giro dos Afetos: concepções teóricas, história, disputas
• Giro dos afetos: discussão contemporânea
• Transformações sociopolíticas afetivas
• Neoliberalismo e a produção de processos de “dessubjetivação” ou “subjetivação do desempenho”
UNIDADE II - Capitalismo da emoção
• Produção do conhecimento a partir de lógica da emoção
• Emoções como estratégia sociopolítica
• Estratégias do sensível: movimentos sociais e novas formas de disputas
UNIDADE III - Educação para os afetos políticos
• Educação e afetos políticos: o que está em jogo?
• Educação para os afetos políticos: discursos, performance, ideologias e poder
• Educação e Afetos políticos: constructos multifacetados
Ahmed, S. The Cultural Politics of Emotion. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2004.
SODRÉ, M.. As estratégias sensíveis: afeto, mídia e política. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004. Disponível em: <www.sinpro.org.br/arquivos/afro/diretrizes_relacoes_etnico-raciais.pdf>.
BRASIL. Lei nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 1º jan. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm>. Acesso em: 13 jun. 2016.
BRASIL. Lei nº. 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 25 março. 2008. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 25 mai. 2015.
BYUNG-CHUL, H.. Psicopolítica. O neoliberalismo e as novas técnicas de poder. BH: Âyiné, 2018.
CARDOSO, Marcos Antônio. O movimento negro em Belo Horizonte: 1978-1988. BH: Mazza Edições, 2002.
FANON, F.. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
GILROY, P.. O Atlântico Negro. Rio de Janeiro, Editora 34/UCAM - Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2002.
GOMES, N.. O movimento Negro Educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. RJ: Vozes, 2017.
GONÇALVES, L. O.; SILVA, P. G.. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
GONZÁLEZ, L.. Lugar de negro. Rio de Janeiro, Marco Zero, 1982.
GREGG, M.; GREGORY, J. The affect theory reader. Duke University Press, 2010.
HALL, S.. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
HOCHSCHILD, A. R. The managed heart: commercialization of human feeling. Berkeley, University of California Press, 1983.
hooks, bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Editora Elefante. 2021.
KOURY, M.. Sociologia da emoção: o Brasil urbano sob a ótica do luto. Petrópolis: Vozes, 2003.
MAFFESOLI, M.. Elogio da razão sensível. Trad. Albert Stuckenbruck. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
MBEMBE, A.. Brutalismo. São Paulo: n-1 edições, 2021.
MBEMBE, A.. Crítica da razão negra. Trad. Marta Lança. Portugal: Antígona, 2014.
MELUCCI, A.. Acción Colectiva, Vida Cotidiana y Democracia. México D.F: El Colegio, 2003.
MILLS, C.. The Racial Contract. Cornell University, 1997.
MUNANGA, K. Superando o racismo na escola. Brasília, DF: MEC, 2001.
NOGUEIRA, I.. A cor do inconsciente: significações do corpo negro. São Paulo: Perspectiva, 2021.
NUSSBAUM, M.. Emociones políticas? Por qué el amor es importante para la justicia? Paidós. Barcelona, 2014.
SAFATLE, V.. O circuito dos afetos. Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
SILVA, N. N. Educação Popular Negra: breves notas de um conceito. Educação em Perspectiva, Viçosa, n. 11, p.1-15, nov., 2020. Disponível em: <https://periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/8488>
SILVA, N. N.. A (in) visibilidade da juventude negra na EJA percepções do sentimento fora do lugar. In: 36ª REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO - ANPEd, 2013, Goiânia. Anais eletrônicos. Goiânia, 2013. Disponível em: <http://36reuniao.anped.org.br/pdfs_trabalhos_aprovados/gt21_trabalhos_pdfs/gt21 _2892_texto.pdf>. Acesso em: 07 mar. 2015.
SILVA, P.; BARBOSA, L. O Pensamento Negro em Educação no Brasil. São Carlos: Edufscar, 1997.
SMITH, A. A teoria dos sentimentos morais. Trad.: Lya Luft e Marcelo Guerra. São Paulo: Martins Fontes, 1999.