Turma: U
Sala: 4104 -O curso possui bibliografia em italiano e inglês. Os encontros serão ministrados em língua portuguesa.
Data de início: 24/11/2025
Data de término: 01/12/2025
N° total de vagas: 45
Tipo: Optativa - PDE*
Carga horária: 15 horas
Vagas para eletivas: Sim
Vagas para isoladas: Não
Silvia Stefani (Universitat Di Torino, Itália)
O curso propõe-se a explorar, de forma teórica e prática, as características, potencialidades e desafios da pesquisa etnográfica, compreendida como uma abordagem metodológica consolidada no campo da antropologia. Serão discutidos fundamentos conceituais, implicações éticas e procedimentos técnicos da prática etnográfica, com ênfase em sua aplicação no campo da pesquisa educacional.
O curso tem o objetivo de compreender a pesquisa etnográfica como abordagem metodológica e epistemológica, identificando suas contribuições e limites para o campo da educação.
Para esse fim, o curso desenvolve os seguintes conteúdos programáticos:
O curso adotará uma abordagem didática de caráter aplicado e laboratorial, combinando aulas expositivas, leituras orientadas, debates temáticos, oficinas metodológicas e exercícios práticos. As atividades buscarão promover a reflexão crítica e a experimentação dos instrumentos e conceitos discutidos.
A avaliação será realizada de modo formativo considerando as atividades e a participação dos/as estudantes.
Amendola S. (2009), Centrato e aperto. Dare vita a interviste dialogiche, UTET, Torino.
Davis D.A. & Craven C. (2023), Feminist Ethnography. Thinking Through Methodologies, Challenges, and Possibilities, Rowman & Littlefield, Lanham.
Dawn Srdanovic et al.(2024), Failing Ethnographies as Post-Qualitative Possibilities: Reflections from Critical Posthumanities and Critical Disabilities Studies, Qualitative Research in Psychology, 22(3), pp. 632-655.
Fassin, D. (2013), Why Ethnography Matters. On Anthropology and its Publics, Cultural Anthropology, 28 (4), p. 621-46.
Feddersen N.B: (2025), Making Mistakes in Ethnography, Ethnography, 0(0), 1-15.
Forsey M.G. (2010), Ethnography as participant listening, Ethnography, 11(4), pp. 558-572.
Frisina A. (2006), Back-Talk Focus Group as a Follow-Up Tool in Qualitative Migration Research: the Missing Link, Forum: Qualitative social research, VII (III), art V.
Giuffrè M.(2016), Antiziganismo e pratica etnográfica. Riflessioni, rappresentazioni e contro-narrazioni, Lares, v. 82, n. 2, pp. 133-160.
Günel, G., S. Varma, and C. Watanabe. 2020. A manifesto for patchwork ethnography. Member Voices, Fieldsights. https://culanth.org/fieldsights/a-manifesto-for-patchwork-ethnography
Harding S. (1991), “Strong Objectivity and Socially Situated Knwoledge”, in Whose Science? Whose Knowledge? Thinking from Women’s Live, Ithaca: Cornell University, pp. 138-163.
Haudrup Christensen P. (2004), Children’s Participation in Ethnographic Research: Issues of Power and Representation, Children & Society, v. 18, 165-176.
Marchi de Cassia R. (2018), Pesquisa Etnográfica com Crianças: participação, voz e ética, Educação & Realidade, v. 43 (2): 727-746.
Poggio B. (2014), Mi racconti una storia? Il metodo narrativo nelle scienze sociali, Carocci, Roma.
Ribeiro D. (2020), Lugar de fala, Jandaira, São Paulo.
Sclavi M. (2003), Arte di ascoltare e mondi possibili. Come si esce dalle cornici di cui siamo parte, Mondadori, Milano.
Verbuyst R. & Galazka A.M. (2023), Introducing “navigatin failure in ethnography: a forum about failure in ethnographic research”, Organizational Research.
Yates-Doeer (2020), Antihero Care: on Fieldwork and Anthropology, Anthropology and Humanism, v. 45, n. 2, pp. 233-244.