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FAE926 - Processos e Discursos Educacionais IV : Matemática como desobediência político-epistêmica: leituras decoloniais

Turma: F

Sala: 402

Data de início: 29/07/2019

Data de término: n/d

N° total de vagas: 15

Tipo: Obrigatória

Carga horária: 15 horas

Vagas para eletivas: Sim

Vagas para isoladas: Não

Docentes responsáveis
Docentes externos

VICTOR GIRALDO (PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA - UFRJ)

Horários

Ementa

A disciplina assume uma opção decolonial para provocar um deslocamento da matemática como dispositivo de exercício da colonialidade em direção à matemática como desobediência político-epistêmica, buscando construir sentidos outros para as práticas escolares e formativas vinculadas à matemática.

Programa

Dia 29/07 - 8:30 às 12:30

A opção decolonial e a relação da matemática com a colonialidade do poder, do saber, do ser e da natureza.

Dia 30/07 - 8:30 às 12:30 e 13:00 às 16:00

A matemática como desobediência político-epistêmica em três dimensões: referências pessoais, materiais e culturais; metodologias e epistemologias; e micro-relações de colonialidade em territórios escolares e acadêmicos.

A matemática problematizada: produção de sentidos e afetos a partir de diferentes formas de estar no mundo.

Dia 31/07 - 8:30 às 12:30

Interpelando a literatura sobre a formação de professores nos campos da Educação e da Educação Matemática: que saberes e que práticas de quem e para quem?

Bibliografia

ELZA SOARES - "Exu nas escolas"; "Um olho aberto"

NEI LOPES - "Ao povo em forma de arte"

HÖRÖYÁ - "Odoyá"

CALLE 13 - "Latinoamerica"; "Interlúdio (Respira el momento)"

CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Eds.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más alla del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.

GIRALDO, V.; ROQUE, T. História e Tecnologia na Construção de um Ambiente Problemático para o Ensino de Matemática. In: ROQUE, T.; GIRALDO, V. (Orgs.). O Saber do Professor de Matemática - Ultrapassando a Dicotomia entre Didática e Conteúdo. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2014. p. 9-37.

GIRALDO, V. et al.  Shared Teaching Practices: Integrating Experiential Knowledge into Pre-Service Mathematics Teachers. Revista Internacional de Pesquisa Em Educação Matemática (RIPEM), v. 7, p. 4-23, 2017.

LANDER, E. Conocimiento para qué? Conocimiento para quién? Reflexiones sobre la universidad y la geopolítica de los saberes hegemónicos. Estudios Latinoamericanos, n. 12-13, p. 25-46, jul./dez. 1999.

MATOS, D. Experiências com Matemática(s) na Escola e na Formação Inicial de Professores: Desvelando Tensões em Relações de Colonialidade. Tese (Doutorado em Ensino de Matemática). Instituto de Matemática, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2019.

TAMAYO-OSORIO, C. A colonialidade do saber: um olhar desde a Educação Matemática. Revista Latinoamericana de Etnomatemática, v. 10, n. 3, p. 39-58. 2017.

WALSH, C. Interculturalidad crítica y (de)colonialidad: ensayos desde Abya Yala. Quito: Ediciones Abya-Yala, 2012.