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FAE925 - Processos e Discursos Educacionais III : Perspectivas anticoloniais em diálogos com a educação

Turma: F

Data de início: 04/08/2020

Data de término: n/d

N° total de vagas: 35

Tipo: Optativa - PDE*

Carga horária: 60 horas

Vagas para eletivas: Não

Vagas para isoladas: Não

Docentes responsáveis
Docentes externos

Gil Amancio, Barbara Bruna Moreira Ramalho

Horários

Ementa

Discussão sobre as perspectivas anticoloniais (pós-colonial, decolonial) em suas bases políticas e epistemológicas; configurações teóricas e tensões metodológicas aplicadas à pesquisa em educação em diálogo com as pesquisas desenvolvidas na linha Educação, Cultura, Movimentos Sociais e Ações Coletivas.

Programa

CONTEUDO

METODOLOGIA

A disciplina foi pensada, inicialmente, para acontecer presencialmente. Devido à nova realidade de pandemia, com a necessidade de se recorrer ao Ensino Remoto Emergencial (ERE), a disciplina foi reestruturada, partindo do princípio de que nenhum estudante ficará para trás, garantindo o direito de todos à educação. Utilizaremos, preferencialmente, as plataformas Microsoft Teams e moodle, mas outras formas de interação poderão ser utilizadas. Considerando a diversidade de realidade dos estudantes e partindo do pressuposto de que não é possível que seja mantida a mesma estrutura prevista para o ensino presencial, buscaremos a flexibilização dos tempos, dos espaços, das formas de comunicação das aulas, dos conteúdos, das formas de oferta e das avaliações. Nesse sentido, será oferecido um cardápio de atividades, com o número de horas correspondentes, para que cada estudante possa eleger as atividades desejadas e integralizar as 60h, de acordo com sua realidade e necessidade. 
Utilizaremos atividades síncronas e assíncronas, e as atividades síncronas ficarão gravadas para que quem não teve condição de participar, possa ter acesso posteriormente, sem prejuízo de sua formação. A fim de integralizar os créditos da disciplina, a princípio, será oferecido o seguinte cardápio de atividades:

Obs.: Já que a disciplina foi organizada, originalmente, de forma presencial, nesta nova configuração, as datas de realização das atividades serão construídas juntamente com todos estudantes, num primeiro encontro da disciplina (ou através de contato por email e wahts app, sempre que necessário), definido a partir da disponiblidade do grupo.

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de forma processual, a partir das produções dos estudantes nas diversas atividades propostas, além de uma auto-avaliação em relação ao processo vivido. Considerando o princípio “nenhum a menos”, a avaliação será feita também a partir de um acompanhamento mais sistemático das/os estudantes que estão com dificuldades especíifcas.

Bibliografia

Bibliografia Básica (toda bibliografia utilizada será disponiblizada em PDF ou através do link)

• ADAMS, Telmo. WALSH, Catherine (Ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir,(re) existir y (re) vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013. Práxis Educativa, v. 10, n. 2, p. 585- 590, 2015.

• ARROYO, Miguel G.. Outros Sujeitos, Outras Pedagogias. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 2012a. 336p . • BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Rev. Bras. Ciênc. Polít., Brasília , n. 11, p. 89-117, Aug. 2013 .

• BHABHA, Homi K. O local da cultura. Ed. UFMG, 1998. (Capitulos 2 e 3)

• BRINGEL, Breno.; VARELLA, Renata. V. S.; MALDONADO, E. Emiliano. Pensamento crítico latino-americano, pesquisa militante e perspectivas subversivas do(s) direito(s): introdução. Revista Direito e Práxis, v. 7, p. 4-17, 2016.

• CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (coords.) El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos, Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.

• CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. [Tradução de Noêmia de Sousa]. Lisboa: Ed. Livraria Sá da Costa Editora, 1977. • EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza, 2003

• EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Belo Horizonte: Mazza, 2006

• FANON, Frantz. Os condenados da terra. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979 • FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. EDUFBA, 2008.

• FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 

• GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. A recepção de Fanon no Brasil e a identidade negra. Novos Estudos-CEBRAP, n. 81, p. 99-114, 2008.

• GROSFOGUEL, Ramón. El concepto de «racismo» En Michel Foucault y Frantz Fanon: teorizar desde la zona del ser o desde la zona del no-ser. Tábula rasa, n. 16, p. 79-102, 2012.

• HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade. Ed. São Paulo, 2013. • JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. São Paulo, Editora Ática, 2007

• MARIÁTEGUI, José. Carlos. Sete ensaios de interpretação da realidade peruana. São Paulo: Expressão Popular: CLACSO, 2008.

• QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, CLACSO, pp. 227-278, Buenos Aires, 2005.

• QUIJANO, Aníbal.. Colonialidade e modernidade-racionalidade. In: PALERMO, Zulma.; QUINTERO, Pablo (orgs.). Aníbal Quijano: Textos de fundación. Buenos Aires, : Ediciones del Signo, 2014a.

• RESTREPO, Eduardo.; ROJAS, Axel. Inflexión decolonial. Popayán: Editorial Universidad de Cauca, 2010. • RUFINO, LUIS. Pedagogia das Encruzilhadas. Editora Mórula, 2019

• SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Editora Companhia das Letras, 2007. • SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos estudos-CEBRAP, n. 79, p. 71-94, 2007.

• SANTOS, Boaventura de Souza. Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. Cortez, 2006. Introdução

• SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Cortez, 2010 (Parte 1 – cap 2) •

SIMAS, Luiz.; RUFINO, Luiz. Fogo no chão: a ciência encantada das macumbas. Mórula Rio de Janeiro: Editorial, 2018.

• SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 1. ed. Trad. Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

• WALSH, Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento 'otro' desde la diferencia colonial". In: WALSH, C.; LINERA, A. G.; MIGNOLO, W. Interculturalidad, descolonización del estado y del conocimiento. Buenos Aires: Del Signo, 2006. p. 21-70. Sistema de Gestão Acadêmica v2.6.0