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FAE925 - Processos e Discursos Educacionais III : Perspectivas anticoloniais em diálogos com a educação

Turma: F

Data de início: 25/05/2021

Data de término: n/d

N° total de vagas: 50

Tipo: Optativa - PDE*

Carga horária: 60 horas

Vagas para eletivas: Sim

Vagas para isoladas: Sim

Docentes responsáveis
Docentes externos

Gil Amâncio, Bárbara Bruna Moreira Ramalho

Horários

Ementa

Discussão sobre as perspectivas anticoloniais (pós-colonial, decolonial) em suas bases políticas e epistemológicas; configurações teóricas e tensões metodológicas aplicadas à pesquisa em educação em diálogo com as pesquisas desenvolvidas na linha Educação, Cultura, Movimentos Sociais e Ações Coletivas.

Programa

Conteúdo Programático

• Bases históricas e inflexões políticas do Anticolonialismo: Pós-colonialismo e Decolonialismo.

•Epistemologias anticoloniais: pós-coloniais, decoloniais, estudos subalternos, epistemologias do sul.

• A voz dos subalternos: raça, gênero e pobreza

• Perspectivas anticoloniais e Educação

• Configurações teóricas e tensões metodológicas aplicadas à pesquisa em Educação

Metodologia

Utilizaremos, preferencialmente, a plataforma zoom, com gravação das aulas sincronas.

As atividades síncronas comporão até 60% da carga-horária da disciplina.

As atividades assíncronas consistirão em um cardápio de atividades a escolha dos/das participantes para integralização da carga-horária.

O cardápio de ofertas, com atividades remotas variadas, será disponibilizado semanalmente.

Metodologia de Avaliação

A avaliação será feita de forma processual, a partir das produções coletivas dos estudantes nas diversas atividades propostas, além de uma auto-avaliação em relação ao processo vivido. Considerando o princípio “nenhum a menos”, a avaliação será feita também a partir de um acompanhamento mais sistemático das/os estudantes que apresentem dificuldades específicas.

Bibliografia

Bibliografia Básica

(toda bibliografia utilizada será disponiblizada em PDF ou através do link)

• ADAMS, Telmo. WALSH, Catherine (Ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir,(re) existir y (re) vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013. Práxis Educativa, v. 10, n. 2, p. 585- 590, 2015.

• ARROYO, Miguel G.. Outros Sujeitos, Outras Pedagogias. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 2012a. 336p .

• BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Rev. Bras. Ciênc. Polít., Brasília , n. 11, p. 89-117, Aug. 2013 .

• BHABHA, Homi K. O local da cultura. Ed. UFMG, 1998. (Capitulos 2 e 3)

• BRINGEL, Breno.; VARELLA, Renata. V. S.; MALDONADO, E. Emiliano. Pensamento crítico latino-americano, pesquisa militante e perspectivas subversivas do(s) direito(s): introdução. Revista Direito e Práxis, v. 7, p. 4-17, 2016.

• CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (coords.) El giro decolonial: reflexiones para uma diversidad epistêmica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos, Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.

• CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. [Tradução de Noêmia de Sousa]. Lisboa: Ed. Livraria Sá da Costa Editora, 1977.

• EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza, 2003 • EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Belo Horizonte: Mazza, 2006

• FANON, Frantz. Os condenados da terra. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979

• FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. EDUFBA, 2008. • FREIRE, Paulo. PedagogiaSdiostOempraimdiedoG.e1steãdo. PAocratdoê:mAficroanvt2am.6.e0n-toD, e19se74nv. olvido por Vupi - © 2019 30/10/2019 SGA | PPGE FaE www.posgrad.fae.ufmg.br/sga/ofertas/375 2/2

• GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. A recepção de Fanon no Brasil e a identidade negra. Novos Estudos-CEBRAP, n. 81, p. 99-114, 2008. • GROSFOGUEL, Ramón. El concepto de «racismo» En Michel Foucault y Frantz Fanon: teorizar desde la zona del ser o desde la zona del no-ser. Tábula rasa, n. 16, p. 79-102, 2012.

• HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade. Ed. São Paulo, 2013.

• JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. São Paulo, Editora Ática, 2007

• MARIÁTEGUI, José. Carlos. Sete ensaios de interpretação da realidade peruana. São Paulo: Expressão Popular: CLACSO, 2008.

• QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, CLACSO, pp. 227-278, Buenos Aires, 2005.

• QUIJANO, Aníbal.. Colonialidade e modernidade-racionalidade. In: PALERMO, Zulma.; QUINTERO, Pablo (orgs.). Aníbal Quijano: Textos de fundación. Buenos Aires, : Ediciones del Signo, 2014a.

• RESTREPO, Eduardo.; ROJAS, Axel. Inflexión decolonial. Popayán: Editorial Universidad de Cauca, 2010.

• RUFINO, LUIS. Pedagogia das Encruzilhadas. Editora Mórula, 2019

• SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Editora Companhia das Letras, 2007.

• SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos estudos-CEBRAP, n. 79, p. 71-94, 2007. • SANTOS, Boaventura de Souza. Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. Cortez, 2006. Introdução

• SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Cortez, 2010 (Parte 1 – cap 2)

• SIMAS, Luiz.; RUFINO, Luiz. Fogo no chão: a ciência encantada das macumbas. Mórula Rio de Janeiro: Editorial, 2018.

• SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 1. ed. Trad. Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

• WALSH, Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento 'otro' desde la diferencia colonial". In: WALSH, C.; LINERA, A. G.; MIGNOLO, W. Interculturalidad, descolonización del estado y del conocimiento. Buenos Aires: Del Signo, 2006. p. 21-70. Sistema de Gestão Acadêmica v2.6.0