Turma: U
Data de início: 21/05/2021
Data de término: n/d
N° total de vagas: 30
Tipo: Optativa - PDE*
Carga horária: 45 horas
Vagas para eletivas: Sim
Vagas para isoladas: Sim
Discussão de diferentes abordagens das pesquisas em aprendizagem para ir além de enquadramentos normativos, prescritos e avaliativos ao trazer o tema para as ações coletivas e movimentos sociais. Aprendizagem na vida cotidiana, como dimensão inerente a toda prática social, em suas relações com a educação e a cultura. Etnografias de diferentes contextos de práticas, em especial no Brasil e/ou América Latina.
As diferentes abordagens da aprendizagem:
I) Abordagem situada – Jean Lave e parceiros
II) Abordagem ecológica – Gregory Bateson e Tim Ingold
III) Abordagem ontogenética – Christina Toren e Carlos Sautchuk
IV) Abordagens "epistemológicas e cosmopolíticsa”" – Isabelle Stengers e Helen Verran
BATESON, Gregory. Mente e Natureza: uma unidade necessária. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986 [1979]
INGOLD, Tim. O dédalo e o labirinto: caminhar, imaginar e educar a atenção. Horiz. antropol., vol.21, n.44, p.21-36, out/dez 2015.
INGOLD, T. Da transmissão de representações à educação da atenção. Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 6-25, jan./abr. 2010.
LAVE, Jean. Aprendizagem como/na prática, Horizontes Antropológicos., vol.21, n.44, p.37-47, out/dez 2015.
LAVE, Jean; WENGER, Etienne. Aprendizagem situada: participação periférica legitimada. Belo Horizonte: UFMG, 2021 [1991]
MACHADO e SILVA, Regina Coeli. Do Ipê Roxo na Cidade Nova: experiência etnográfica e aprendizagem situada. Etnográfica, v. 20, n. 1, p. 119-142, 2016.
MEDAETS, Chantal. Crianças na economia familiar do Baixo-Tapajós (Pará): ajudar, aprender, “se acostumar”. Civitas - Revista de Ciências Sociais, v. 18, n. 2, p. 411, 7 ago. 2018. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/29605>. Acesso em: 14 fev. 2019.
TOREN, Christina. Toren, Christina. (2010). A matéria da imaginação: o que podemos aprender com as ideias das crianças fijianas sobre suas vidas como adultos. Horizontes Antropológicos, 16(34), 19- 48. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 71832010000200002&lng=pt&nrm=iso
SAUTCHUK, Carlos Emanuel. Aprendizagem como gênese: prática, skill e individuação. Horiz. antropol., vol.21, n.44, p. I09-139, out/dez 2015.
STENGERS, Isabelle. A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n.69, p 442-464, abril/2018.
___________ No tempo das catástrofes. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
HARAWAY. Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. Trad. Susana Dias, Mara Verônica e Ana Godoy. ClimaCom – Vulnerabilidade [Online], Campinas, ano 3, n. 5, 2016. Available from: http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/rafa-carvalho-…e-uma-vergonha/
TSING, Anna Lowenhaupt. Paisagens arruinadas (e a delicada arte de coletar cogumelos). Traduzido por Filipi Pompeu e Mariana Canazaro Coutinho. In: Cadernos do Lepaarq, v. XV, n.30., p. 366-382, Jul-Dez. 2018.
CARDOSO, Thiago Mota. A arte de viver no Antropoceno: um olhar etnográfico sobre cogumelos e capitalismo na obra de Anna Tsing. ClimaCom – Fabulações Miceliais [Online], Campinas, ano 6, n. 14, abr. 2019. Available from: http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/?p=10723