Intranet | PPGE FaE UFMG
Voltar para Disciplinas
Logotipo do programa

FAE925 - Processos e Discursos Educacionais III : Metodologias de pesquisa com crianças

Turma: B

Sala: Virtual [Ensino Remoto Emergencial]

Data de início: 21/10/2021

Data de término: n/d

N° total de vagas: 20

Tipo: Optativa - PDE*

Carga horária: 60 horas

Vagas para eletivas: Sim

Vagas para isoladas: Não

Docentes responsáveis
Horários

Ementa

Introdução à pesquisa com crianças. Abordagens teórico-metodológicas da pesquisa com crianças. Procedimentos de produção e análise de dados. Implicações da pesquisa com crianças para a discussão da qualidade no campo da Educação Infantil.

Programa

Unidade I - Pesquisa com crianças - princípios epistemológicos.

Unidade II - Abordagens teórico-metodológicas da pesquisa com crianças.

Unidade III - Procedimentos de produção e análise de dados.

Objetivos:

• Compreender diferentes abordagens teórico-metodológicas da pesquisa com crianças;

• Analisar diferentes procedimentos de produção e análise de dados na pesquisa com crianças;

• Analisar as implicações da pesquisa com crianças para a discussão da qualidade no campo da Educação Infantil;

Metodologia:

Considerando a situação de isolamento social devido à pandemia de Covid-19, a disciplina acontecerá por meio de Ensino Remoto Emergencial. Será utilizada a Plataforma Microsoft Teams. Todos(as) as(os)estudantes deverão habilitar a conta no Office 365, seguindo o link para contas acadêmicas https://www.microsoft.com/en-us/education/products/office. Para realizar o cadastro, a(o) estudante deverá se identificar com seu endereço de e-mail "@ufmg.br" e será orientado no processo de liberação da conta no 365.

Serão desenvolvidas atividades síncronas e assíncronas, com exposições, seminários e estudos autônomos desenvolvidos individualmente e em grupos. As aulas ficarão gravadas podendo ser acessadas pelas(os) estudantes em horários conforme suas disponibilidades.

A metodologia do curso prevê uma reflexão sobre aspectos específicos da pesquisa com crianças, observando seus limites e possibilidades. Assim, serão utilizadas estratégias de apresentação de sínteses dos textos em diálogo com variados exercícios metodológicos.

Avaliação:

Questões sobre 8 textos (3 pontos cada) – 24 pontos

Notas de campo/expansão – 26 pontos 

Transcrição/análise – 25 pontos 

Análise de percursos metodológicos – 25 pontos


Bibliografia

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

AMORIM, K. S.; DENTZ, M. V.; COSTA, N. M. S. . Videogravação nas Ciências Humanas: O dilema entre potencial da imagem e direito de preservação da identidade. In: Maria Isabel da Silva Leme; Simone Cagnin; Sérgio António da Silva Leite. (Org.). Pesquisa aplicada em Psicologia implicações éticas. 1ed.Campinas: MERCADO DE LETRAS, 2018, v. 1, p. 13-48.

CORSARO, W. Entering the Child´s world: research strategies for studying peer culture. In: CORSARO, W. Friendship and peer cultures in the early years. Ablex Publications, 1985.

EMERSON, R. M., FRETZ, R. e SHAW, L. L. Writing ethnographic fieldnotes. Chicago: The University of Chicago Press. 1995.

FERNANDES, NATÁLIA. Ética na pesquisa com crianças: ausências e desafios. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , v. 21, n. 66, p. 759-779, Sept. 2016 .

FOLQUE, M.A. Interviewing young children. In: NAUGHTON, G.; SHARNE, A.; SIRAJ-BLATCHFORD, I. Doing Early Childhood Research. New York: Open University Press, 2010.

GREEN, J. L., DIXON, C. N. e ZAHARLICK, A. A etnografia como uma lógica de investigação. In: Educação em Revista. Belo Horizonte, n. 42, dezembro. 2005.

KRAMER, S. Autoria e autorização: questões éticas em pesquisas com crianças. Cadernos de Pesquisa, n. 116, p. 41-59, 2002.

OCHS, E. Transcription as theory. In: OCHS, E. & SCHEFFLIN, B. (eds.) Developmental Pragmatics. New York: Academic Press. 1979.

PUNCH, S. Research with children: the same or different from research with adults? Childhood, v. 9, n. 3, p. 321–341, 2002.

SOUZA, M. P. R. Ouvindo crianças na escola: abordagens qualitativas e desafios metodológicos para a psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2010.

SPRADLEY, J. P. Participant observation. New York: Holt, Rinehart and Winston Ed. 1980

TISDALL, E. K. M.; PUNCH, S. Not so ‘new’? Looking critically at childhood studies, Children's Geographies, v.10, n.3, p. 249-264, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALDERSON, Priscila. Crianças como pesquisadoras: os efeitos dos direitos de participação na metodologia da pesquisa. In: Educação e Sociedade. 91, vol.26. mai/ago. 2005.

CARVALHO, A. M. A. e BERALDO, K. E. A. Interação criança-criança: Ressurgimento de uma área de pesquisa e suas perspectivas In: Cadernos de pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas. n. 71. 1989.

CARVALHO, A. M. A., BERALDO, K. E. A., PEDROSA, M. I., COELHO, M. T. O uso de entrevistas em estudos com crianças. In: Psicologia em estudo, Maringá, Vol. 9, n.2. Maio/agosto 2004.

CHRISTENSEN, Pia & JAMES, Allison (Eds.). Research with children: perspectives and practices. USA and Canada: Routledge. 2000.

CHRISTENSEN, Pia; JAMES, Allison. Childhood Diversity and Commonality: Some Methodological Insights. In: CHRISTENSEN, Pia; JAMES, Allison. Research With Children: Perspectives and Practices. New York: Routhledge Falmer, 2000. Cap. 8. p. 160-178.

CRUZ, Silvia (org.). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008.

FARIA, Ana L. G., DEMARTINI, Zeila B. F. & PRADO, Patrícia D. (orgs.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas: Autores Associados. 2002.

GAMA, Fabiene; FLEISCHER, Soraya. 'Na cozinha da pesquisa': Relato de experiência na disciplina 'Métodos e Técnicas em Antropologia Social. Cadernos de Arte e Antropologia , v. 5.2, p. 109-127, 2016.

GILLEN, Julia & CAMERON, Catherine Ann. International perspectives on early childhood research: a day in the life. UK: Palgrave macmillan. 2010.

GOTTLIEB, Alma. The afterlife is where we come from: Infants and infant care in West Africa. Chicago: University of Chicago. 2004.

GOTTLIEB, Alma. Where have all the babies gone? Toward an anthropology of infants (and their caretakers). Anthropological Quarterly, v. 73, n. 3: p. 121-132, 2000.

JOHANSSON, Eva & WHITE, E. Jayne (Eds.) Educational research with our youngest: voices of infants and toddlers. London: Springer. 2011.

HARCOURT, Deborah; PERRY, Bob; WALLER, Tim. Researching young children’s perspectives: debating the ethics and dilemmas of educational research with children. London and New York: Routledge. 2011.

KRAMER, Sonia. Autoria e autorização: questões éticas em pesquisas com crianças. In: Cadernos de Pesquisa n. 116. São Paulo: Fundação Carlos Chagas. Julho/2002.

KRAMER, Sonia & LEITE, Maria Isabel (org.). Infância: fios e desafios da pesquisa. Campinas. São Paulo: Papirus. 1996.

LEVINE, Robert. Ethnographic studies of childhood: a historical overview. American Anthropologist, Vol. 109, Issue 2, pp. 247–260. 2007.

MARQUES, Rafaela Nunes et al. Narrativas de percursos e percursos narrados na superquadra modelo e na Vila do Boa: utopias e distopias em Brasília. Ponto Urbe, v. 1, p. 01-28, 2017. Disponível em: https://journals.openedition.org/pontourbe/3557

MCLELLAN, Eleanor; MACQUEEN, Kathleen M.; NEIDIG, Judith L. Beyond the qualitative interview: data preparation and transcription. In: Field Methods, Vol. 15, No. 1, pp 63–84. 2003.

NAUGHTON, G. SHARNE, A. SIRAJ-BLATCHFORD, I. Doing Early Childhood Research. New York: Open University Press, 2010.

OLIVEIRA, Roberto C. O Trabalho do Antropólogo: Olhar, Ouvir, Escrever. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v. 39, nº 1, p. 13-37,1996.

PFISTER, Anne E.; VINDROLA-PADROS, Cecilia; JOHNSON, Ginger A. Together, We Can Show You: Using Participant-Generated Visual Data in Collaborative Research. Collaborative Anthropologies, v. 7, n. 1, Fall 2014, p. 26-4