Turma: A
Sala: 415 da Pós graduação
Data de início: 13/04/2018
Data de término: n/d
N° total de vagas: 15
Tipo: Optativa - PDE*
Carga horária: 45 horas
Vagas para eletivas: Sim
Vagas para isoladas: Sim
Cristiane de Freitas Cunha (Professora da Faculdade de Medicna da UFMG)
Estudo dos fenômenos atuais de violência das crianças, sob a perspectiva dos conceitos psicanalíticos de sintoma, inibição e angústia.
A violência da criança é da ordem de um sintoma?
Esta questão será investigada a partir de nove pontos extraídos das principais referencia de Freud e Lacan.
Pretende-se investigar a violência como sintoma nos registros de Eros e de Thanatos. No registo de Eros, por exemplo, a violência da criança é o substituto da satisfação não-advinda da demanda de amor. Nesse caso, com efeito, a violência é um sintoma, e, pode-se dizer, uma mensagem invertida.
Concernindo o recalcamento da Triebbefriedigung, levando em conta Freud posterior a Inibição, sintoma e angústia, iremos interrogar sobre a defesa acerca da pulsão, uma defesa que se inscreve aquém do nível do recalcamento.
Objetiva-se, também, distinguir quando a violência sobressai de um falha no processo de recalcamento ou de um defeito no estabelecimento da defesa.
FREUD, Sigmund. Inibição, sintoma e angústia (1926). São Paulo: Companhia das letras, 2016.
LACAN, Jacques. Agressividade em psicanálise. In Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 104-126.
LACAN, Jacques. Introdução ao comentário de Jean Hyppolite sobre a "Verneinung" de Freud. In Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
MILLER, Jacques-Alain. Comment se révolter, ?, in La Cause freudienne, nº 75, juillet 2010, p. 212-217.
MILLER, Jacques-Alain. Conversation sur les embrouilles du corps, Ornicar?, revue du Champ freudien, 50, 2003, p. 239.75, juillet 2010, p. 212-217.