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FAE925 - Processos e Discursos Educacionais III : Pensamento afrodiaspórico: travessias, movimentos e circularidades

Turma: H

Sala: 4118 (agosto a dezembro)

Data de início: 23/08/2022

Data de término: 20/12/2022

N° total de vagas: 20

Tipo: Optativa - PDE*

Carga horária: 60 horas

Vagas para eletivas: Sim

Vagas para isoladas: Sim

Docentes responsáveis
Horários

Ementa

O pensamento afrodiaspórico tem contribuído para reconstruir os sentidos da democracia das sociedades contemporâneas. São saberes que são construídos articulados às lutas sociopolíticas e emancipatórias realizadas em distintos espaços, instituições e territorialidades. O foco desta disciplina então é refletir acerca da produção oriunda desses saberes feita por sujeitos sociais negros(as) diversos.

Programa

• Produção do pensamento afrodiaspórico engajado

• Saberes sociopolíticos engajados antirracistas: novos caminhos democráticos

• Diálogos do pensamento afrodiaspórico e educação.

Bibliografia

ALCOF, L. Uma epistemologia para a próxima revolução. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n 1 jan./abr., 2016.

BRASIL. Estatuto da Igualdade Racial – Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm>.

BRASIL. Lei nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 1º jan. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm>. Acesso em: 13 jun. 2016.

BRASIL. Lei nº. 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 25 março. 2008. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 25 mai. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2004. Disponível em: <www.sinpro.org.br/arquivos/afro/diretrizes_relacoes_etnico-raciais.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2015.

GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Rio de Janeiro, Editora 34/UCAM — Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2002.

GOMES, Nilma. O movimento Negro Educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. RJ: Vozes, 2017.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Trad. Marta Lança. Portugal: Antígona, 2014.

MILLS, Charles. The Racial Contract. Cornell University, 1997.

MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na escola. Brasília, DF: MEC, 2001.

PIERRE, Jemima. Activist Groundings or Groundings for Activism? The Study of Racialization as a Site of Political Engagement. HALE, C. Engaging contradictions: theory, politics, and methods of activist scholarship. University of California Press, London, England, 2008.

SILVERIO, Valter. Quem negro foi e quem negro é? Anotações para um sociologia política transnacional negra. In: BERNARDINO-COSTA, J; MALDONADO-TORRES, N; GROSFOGUEL, R. (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico, BH: Autêntica, 2019. p.269-286